Todos os dias de sua vida e todo o canto que ela passava tinha algo que dizia a ela o quanto ela tinha azar nas amizades. Até seu signo dizia isso. Ela via que isso era realmente verdade. Cadê os amigos que todos tinham e ela não? Ela as vezes sentia-se só. E tantas pessoas passaram na sua vida durante um ano. Assim como ela perdeu pessoas. E cada vez que ela perdia mais pessoas, mais ela se sentia sem amigos.
E ela tinha uma amiga que sempre estava ali com ela. E essa amiga tinha muitas amizade. Porém a anti-social, como era conhecida, era considerada, além de anti-social, também de chata, ignorante, arrogante. Mas as vezes ela nem se importava, nunca ligou para o que os outros pensam. O que fazia ela se importar era a falta de alguém quando ela estivesse chorando. E ela olhava aquelas amizades que xingavam uma a outra, que brigavam de brincadeira, que riam muito juntas... Enfim, ela via tantas amizades que parecia ser verdadeira e acreditava que as suas também, porém poucas, podiam ser verdadeiras. E ela percebeu que muita gente não era tão verdadeira assim. Ou seja, ela percebeu que quase não tinha amizades.
Uma vez ela conheceu uma outra amiga e pouco depois, sentiu-se confiança para contar algumas coisas do que sentia, ou seja, que sentia-se sem amizades. E ela até pensou que iria se arrepender depois, mas ela não aguentava mais segurar tanta coisa e ficar contando para se mesma. E sabe, ela nem se arrependeu depois. Ela foi acolhida com muito amor.
- Ei, você não é nenhuma anti-social, nem chata, nem arrogante e nem mesmo sem amizades. E quem disse que você tem poucos amigos? - Ela pegou uma papel e uma caneta e deu para a garota que sentia-se anti-social. - Escreve o nome dos seus amigos que você considera.
Demorou um pouco pra ela lembrar todos, mas sabe, deu muito mais que todos os seus dedos da mão. E sabe o que era melhor? Ela podia confiar em muitos deles.
Autora: Katlyn Neris

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