sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Como elas são.

   A última coisa que eu queria era ser uma hipócrita a ponto de questionar um defeito e ter esse defeito. Eu estava fugindo da confusão e pensando que era uma fase do coração do qual não iria ter essa de "eu te amo". Não poderia ver aquelas pessoas decidindo e confusa por qual gosta. Uma coisa que eu odeio é confusão, então pra mim era só: sim? Sim. Não? Não. - Ok, isso é confuso, mas não pra mim que sei o que está passando na minha cabeça. Acho que não estou pensando com o coração e talvez isso seja um pouco bom.
   Sabe qual foi o pior conselho que já recebi? "Siga seu coração". O coração espera demais e eu não sou a pessoa mais paciente do mundo. Talvez eu esteja fazendo a atitude errada, mas não vou ficar com problemas, prefiro fugir desses problemas. Cansei, só isso. Chega uma hora que todos cansam de esperar.
   Mas tem outra coisa que também me incomoda. Não quero magoar ninguém que eu ame e se eu magoar, me desculpe, não posso fazer uma atitude que agrade todo mundo até porque ninguém está satisfeito. Mas quem sabe uma hora ou outra tudo se resolva e isso só vire memórias. 
   Um último desejo, era que as pessoas não achassem que sou alguém má por minhas decisões. Apenar não sou daquelas que se apaixona profundamente ou que dá valor a quem não olha nem pra mim. Sim, eu realmente não entendo porque as pessoas são assim, acaba sendo uma agonia pra mim, mas, fazer o que, tem que aceitar as pessoas como elas são.

Autora: Katlyn Neris

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Repetidamente

   Era estranho sentir que as paredes estavam se movimentando e fazer minha cabeça doer como se estivesse olhando para uma ilusão de ótica das pesadas. Seu coração estava distorcendo-se, dilatando-se. Estava vendo as coisas se repetirem gradativamente. As mesmas coisas eram ditas, as mesmas músicas tocavam e os mesmo gestos queriam se repetir. O que seria o próximo? Os sentimentos? Ela não poderia deixar que isso acontecesse.
   A única coisa que consegui enxergar foi tudo começar nova e repetidamente. Talvez nunca tivesse percebido, mas comecei a ficar enjoada da mesma cena como se assistisse o mesmo filme que no final sempre eu me sentia mal. Algumas cenas foram cortadas e outras continuaram a mesma coisa. Era uma vida de verdades, de mentiras, mas nada daquilo parecia me atingir. As promessas não estavam em sintonia e isso parecia algo tão amargo. Estava apenas a procura que alguém me dissesse apenas a verdade.
   Eu realmente não sabia o que estava sentindo naquele momento. Mas de uma coisa eu teria certeza, minha desconfiança iria servir para alguma coisa. E quando eu soubesse o final dessa história uns irão se afastar e outros irão se aproximar.

Autora: Katlyn Neris

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Diga-me o que sentes


Nunca imaginei que um dia seria capaz disso, 
Mas senti-me leve, como um saco plástico. 
Como se as torres formadas, fossem caindo devagar.
Como se eu estivesse em um cinema mudo. 
Você e nem ninguém, nunca, saberá o que há dentro de mim,
mas posso lhe confiar que não há nada mal diante a você.

E quando eu estou quieta, cantando nossa música,
Eu lembro de todos os momentos que passamos juntos.
Eu lembro de como você deixa um vazio dentro de mim
Como se um buraco estivesse em lugar do meu coração.

Queria ouvir da tua boca apenas o que sente.
Sei que não desistiu de mim, como nunca desisti de você.
Ei, diga-me o que sentes. Não tenha medo.
Não acredito que temos que sofrer a eternidade por causa de um erro.

Mas é com você
Continuar,
Parar,
Desistir.
A decisão deixou de ser minha.

Autora: Katlyn Neris